[Intro – falado, quase sussurrado] Há quem navegue sem ver, há quem fale sem som, há quem espere que o mundo dê-nos visão. [Verso 1] Na luz fria do ecrã, um rosto procura presença. Não há toque, não há voz, mas há vontade e mão. [Verso 2] A solidão tem ligação, mas não tem abraço. A inclusão não é login, é espaço, é laço. [Verso 3] Cada clique pode ser coragem, cada cursor, uma viagem. Se o mundo é feito de código, que seja também de linguagem. [Verso 4] Acessibilidade não é favor, é direito que se escreve em cor. É legenda que traduz o sentir, é gesto que ajuda a construir. [Final – falado, com piano em fade] Não é só digital. É humano. É real. É possível.